Penamacor: Assinado protocolo com Instituto de Investigações Antropológicas de Castilha e Leon de Salamanca
Com a assinatura do protocolo abrem-se as portas para a criação do tão ambicionado Centro de Estudos Transfronteiriços. A colaboração vai estender-se a várias áreas, desde a científica à gestão do património cultural
A Câmara Municipal de Penamacor e o Instituto de Investigações Antropológicas de Castilha e Leon de Salamanca assinaram um protocolo de colaboração, esta quarta-feira, dia 8 de setembro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. O convénio tem como objetivos fortalecer os vínculos de colaboração tendentes ao desenvolvimento do conhecimento, estudo e divulgação das realidades culturais, numa perspetiva histórica, sociológica e antropológica da região de Castilha e Leon e da Beira Interior (especificamente a área de influência do Concelho de Penamacor). Um dos projetos a ser implementados será o do Centro de Estudos Transfronteiriços, ideia que nasceu no II Colóquio de Arqueologia e História do Concelho de Penamacor, que teve lugar no final de 2019, bem como intensificar as investigações e os levantamentos levados a cabo por este Município no que diz respeito à valorização do Madeiro enquanto item de identidade cultural deste território. Pretende-se, ainda, elaborar conjuntamente programas de investigação científica nas áreas das ciências sociais que tenham como base geográfica a zona transfronteiriça; desenvolver congressos, jornadas, cursos de formação, investigações de campo e apresentações em ambas as regiões; e colaborar no desenvolvimento e implantação de uma linha editorial (boletim bianual bilingue, coleções de monografias, catálogos de exposições) que dê visibilidade aos resultados dos projetos. O protocolo foi assinado pelo Presidente da Câmara Municipal de Penamacor, António Luís Beites Soares, e Carlos Montes, Presidente do Instituto, contando também com a presença de Ángel Espina Barrio, membro da Junta Diretiva do Instituto e Diretor do Master Universitário de Antropologia Iberoamericano. Para Carlos Montes a instituição que dirige está vocacionada para a gestão do património cultural, gerando conteúdos muitas das vezes com recurso às novas tecnologias, e não para um trabalho meramente científico, pretendendo-se, igualmente, que alunos da Universidade de Salamanca realizem os seus trabalhos de campo no concelho e que os seminários e cursos de formação que se venham a realizar contem com a participação de estudantes de ambos os lados da fronteira. “Penamacor tem um potencial turístico e de património cultural muito grande”, disse. Já para António Luís Beites Soares este protocolo é de grande importância para o Município, abrindo as portas e reforçando a colaboração com o Instituto e com a Universidade de Salamanca. “A riqueza enorme do património de Penamacor tem que ser aproveitada e explorada. Temos a ambição de criar o Centro de Estudos Transfronteiriços e de realizar o III Colóquio de Arqueologia e História do Concelho e contamos com a grande experiência destas instituições para projetar o nosso património material e imaterial”.
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